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Sessão da ALAP recebe palestra sobre o Ministério Público e as qualidades do agente de paz

Por Arley da Cruz | 03/08/2025

Neste domingo, 3 de agosto, a Academia de Letras e Artes do Planalto (ALAP) realizou na sede localizada à histórica rua Santíssimo Sacramento em Luziânia mais uma sessão ordinária repleta de conhecimento, reflexão e memória. Presidida por Eliezer Bispo, a reunião teve início com a leitura de uma efeméride de 1947, retirada da obra Efemérides Goianas, de Gelmires Reis, que rememora a publicação do estatuto dos servidores públicos do estado de Goiás — um marco na consolidação das instituições goianas.

O encontro também foi enriquecido com a lembrança literária de Zélia Gattai, extraída do livro Chão de Meninos, na página 85, onde a autora narra momentos passados numa fazenda em Cristalina, além de relembrar o congresso de escritores ocorrido em Goiânia no ano de 1954, ocasião em que Jorge Amado confidenciou seu desejo de escrever Gabriela, publicado em 1958.

O ponto alto da sessão foi a palestra ministrada pela Dra. Janaína Vecchia de Castro, promotora de justiça desde 2004, que abordou o tema: “As qualidades do Promotor de Justiça como agente de paz”. Com base em suas pesquisas acadêmicas, a promotora apresentou uma profunda análise sobre o perfil institucional do Ministério Público, à luz do artigo 127 da Constituição Federal de 1988.

Com uma abordagem que uniu direito, filosofia, psicologia e ética, a Dra. Janaína refletiu sobre o papel essencial do MP na conformação da ordem jurídica e na construção de uma sociedade livre, justa e solidária. Ela investigou e apresentou vinte virtudes centrais que definem um agente de paz — entre elas, a consciência dos próprios limites, a comunicação assertiva, a compaixão, a espontaneidade, a independência e a percepção clara da realidade.

Baseando-se em estudos da Universidade de Innsbruck, destacou que o agente de paz é aquele que compreende a complexidade dos conflitos e atua não apenas na aplicação fria da lei, mas com sensibilidade humana. Para ela, “estamos ardendo de amor em um mundo que não podemos consertar”, e, nesse contexto, é necessário acolher a própria humanidade e a do outro, com um olhar aberto, humilde e receptivo.

A promotora ainda falou sobre o papel do MP na defesa de direitos fundamentais como o meio ambiente, os direitos das mulheres, a cultura e o enfrentamento do crime organizado. Destacou que, embora o promotor seja um técnico do direito, a realidade impõe criatividade, escuta ativa e sensibilidade diante da constante transformação social e do estresse institucional. “A mente precisa ser uma pergunta aberta”, frisou.

A fala emocionou e motivou os acadêmicos presentes. O presidente Eliezer Bispo agradeceu à palestrante, reforçando a relevância do Ministério Público para a sociedade. O acadêmico Jarbas Marques ressaltou que a ALAP tem vocação para receber reflexões sobre a justiça e que a palestra retratou com profundidade a função essencial do MP. Já o Dr. Elísio Morais lembrou o legado do Dr. Dilermando Meireles, fundador da ALAP, e a importância de resgatar a origem da instituição.

O professor Wilter Campos Coelho destacou o viés filosófico da fala e o enfoque nas virtudes e na promoção da paz. O Dr. Orlando Pinheiro afirmou que a palestra trouxe uma importante visão sobre o papel do MP numa sociedade conflituosa e dinâmica. O Dr. Cairo classificou a apresentação como “emocionante e contagiante”.

Outros acadêmicos também se manifestaram: o Dr. Maurício, que se considera um “adotado por Luziânia”, comentou sobre a busca pelo conhecimento e pela felicidade. Dr. Nei Brito falou sobre o aprendizado proporcionado. A professora Lucineide refletiu sobre as transformações que cada um pode realizar. Luiz Solano, por sua vez, sublinhou a importância do trabalho do MP. O Dr. Gastão Leite exaltou o humanismo que permeou a fala da promotora. Dr. Cecílio, admirador do Direito, e a acadêmica Shirlan Braz também parabenizaram a convidada.

Este jornalista, Arley da Cruz, ressaltou a alegria de participar da sessão e destacou como a palestra valorizou o lado humano de quem atua no Ministério Público.

Ao final, foi anunciado que a próxima sessão será no dia 14 de setembro, quando acontecerá a posse da Dra. Janaína Costa Vecchia de Castro como membro da ALAP. O encontro foi encerrado com um coquetel de confraternização, reforçando o espírito de união e troca de saberes que caracteriza a Academia.

A ALAP segue firme como espaço de resguardo da cultura, da educação, dos direitos individuais e da arte.

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